Abril Pro Rock potencializa artistas femininas em sua programação
Bandas com mulheres ocupam 33% das atrações do festival; The Damnnation (SP) e Crypta (SP) têm 100% da formação.
Para a sua 30ª edição da história, o Abril Pro Rock (APR) traz a presença das mulheres em 33% das atrações. Entre elas estão The Damnnation (SP) e Crypta (SP), compostas 100% por artistas femininas. Ambas se apresentam no APR pela primeira vez, no Clube Português, no mesmo dia, 13 de maio.
A The Damnnation (SP), que surgiu em 2019, é composta pela vocalista e guitarrista Renata Petrelli, Aline Dutchi no baixo e Janaína Melo na bateria. Em 2022, o trio lançou o primeiro álbum “Way of Perdition”. Antes, produziu o EP “Parasite”.
Do Metal nacional, a Crypta - fundada em 2019 - tem um quarteto em sua formação: Fernanda Lira (vocal e baixo), Luana Dametto (bateria), Jéssica di Falchi (guitarra) e Tainá Bergamaschi (guitarra). As duas primeiras são as criadoras do grupo, que iniciou oficialmente as atividades em maio de 2020. De lá para cá, apresentou o álbum de estreia - “Echoes of the Soul” -, em junho de 2021, passando pela América Latina e Europa. No Brasil, realizou show no Rock in Rio 2022. Atualmente, está em turnê no exterior com Morbid Angel e prepara o seu segundo disco, com previsão de lançamento ainda este ano.
Além da Crypta e The Damnnation, mais quatro bandas da grade do APR têm uma mulher como linha de frente no vocal - Torture Squad (SP) - Mayara Puertas; Hatefullmuder (RJ) - Angelica Burns; Surt (PE) - Dimitria; Corja! (CE) - Haru Cage.
Há também outra banda da programação do festival que conta com uma mulher, a Gangrena Gasosa (RJ), agitada pela percussão de Gê Vasconcelos.
A mulher que inventou o Rock Sister Rosetta Tharpe (1915 -1973) é a criadora do gênero. Ela uniu o gospel ao blues e acelerou sua batida no final dos anos 30. Também guitarrista, foi roqueira antes mesmo de Little Richard ou Elvis Presley ficarem populares, levando consequentemente o ritmo para a massa.