O Parasite Ego, ‘power trio’ tocantinense de Heavy Metal formado por Felipe Munhoz (baixo e vocal, Doctor Alibi, Nonexistence, Vomitation e Vulture), Daniel Almeida (guitarra, ex-Outsystem) e Magdi Cabral (bateria, Andromalius), apresenta o álbum de estreia, “Fallen Messiah”, que conta com 10 faixas e está disponível nas plataformas de streaming. O material, produzido e mixado por Vicente Luiz e com capa a cargo de João Duarte, conta com participações especiais de Terry Dunn (guitarra, Banshee) e Giovanna Rocha (saxofone) na faixa “Against All Odds”; Marcio Bello, do grupo de música regional tocantinense Tambores do Tocantins, e de Fernando Magoo em “Fallen Messiah”.
Musicalmente, a intenção do trio é fazer Heavy Metal. “Nós temos gostos em comum e outros bem distintos, mas Black Sabbath, Iron Maiden e Metallica são as principais influências. Daniel curte Hard Rock, Magdi toca Black Metal, mas também curte Hard e Metal dos anos 80, enquanto sou do Thrash e Heavy Metal. Apesar disso, essa mistura é o que mais nos aproximou no processo de composição. Cada um foi exposto a influências diferentes quando estávamos trabalhando em composições propostas por outro integrante. Foi uma experiência muito enriquecedora”, descreve Felipe Munhoz.
Como as composições foram feitas na época da pandemia e cada integrante morava em uma cidade – Felipe Munhoz em Porto Nacional/TO, Daniel Almeida em Palmas/TO e Magdi Cabral em Gurupi/TO –, tudo foi feito de forma remota. “A ideia para a banda e a escolha do nome surgiu durante a pandemia. Estávamos observando como as próprias limitações morais dos seres humanos estavam se refletindo nas decisões políticas e na formação das opiniões das pessoas, como um parasita dentro de cada pessoa que a direcionasse sempre a tomar decisões egoístas”, conta Munhoz.
Confira o ‘lyric video’ de “Sweet Lies” clicando aqui.
“Nosso primeiro single, ‘Sweet Lies’, tem uma pegada mais rápida e conta com riffs inspirados no Speed Metal oitentista. A letra foi escrita na época que as ‘fake news’ estavam sendo o assunto mais debatido pela mídia no Brasil, mas ela vai além e reflete a respeito de como o ser humano se apega a doces mentiras para obter conforto. E isso não é apenas na política, pois vem de algo muito mais antigo e ligado à forma como as pessoas precisam desse tipo de conforto”, revela o vocalista e baixista.
A capa, a cargo de João Duarte, é inspirada no romance “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell. “Ela tem a ver com a temática no que se refere ao comportamento de manada e poder de manipulação dos nossos líderes, e de como isso impactou a vida da população, levando à morte de milhares de pessoas”, detalha Munhoz. “A faixa-título mescla metal com ritmos tribais, como se estivesse chamando para a guerra. Na verdade, é uma ironia, pois ela fala a respeito da característica do ser humano em seguir cegamente seus líderes até o próprio abate”, pontua o vocalista e baixista.
Repertório - “Fallen Messiah”:
1. System Failure
2. Fallen Messiah
3. Dead Vanity
4. Sweet Lies
5. Primal
6. Breath
7. Cognitive Dissonance
8. Time to Pay
9. Another Chance
10. Against all Odds