Till The Dirt: álbum de estreia será lançado pela parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records
Recentemente, o Till The Dirt – nova banda de uma das maiores e influentes lendas do Death Metal, o vocalista do Atheist Kelly Shaefer – uniu forças com a Nuclear Blast Records para lançar o seu álbum de estreia intitulado “Outside the Spiral”, que será lançado no mês de agosto. Na América do Sul, o álbum será lançado pela parceria entre a Shinigami Records e o selo alemão.
Com seu novo projeto, Shaefer deixa de explorar seu poço particular de Death Metal para ir além dos limites tradicionais do gênero, incorporando uma fusão extrema de Grunge, Black Metal, Jazz, Rock, Dark Wave, uma pitada de pop clássico, entre outros estilos. O álbum de estreia também apresenta uma série de músicos convidados, cada um contribuindo com suas próprias habilidades para a visão geral de Shaefer.
O vocalista comentou sobre “Outside the Spiral”: “Meu processo de composição ficou muito acelerado durante o confinamento [pela COVID-19], e eu estava escrevendo e gravando uma nova música quase que diariamente, além de tocar nas demos. Eu estava convidando amigos para solos e participações especiais, sendo um deles Jeff Loomis (Arch Enemy/Nevermore) e também John Longstreth (Origin). O Scott Burns realmente me ajudou a fazer tudo isso, porque tínhamos muitas músicas para trabalhar e tivemos que reduzir para 11. É um dos momentos mais prolíficos da minha carreira e tenho orgulho de dizer que não há nenhum tapa-buraco neste álbum. Eu não poderia estar mais orgulhoso dele”.
Scott Burns, um dos mais reverenciados produtores de Death Metal do mundo e que saiu da aposentadoria para supervisionar a produção do álbum, comentou sobre sua participação em “Outside the Spiral”: “Kelly e eu estávamos conversando e ele disse: ‘Deixe-me enviar a você alguns dos materiais da minha nova banda’. A primeira faixa que ele me enviou foi ‘Outside the Spiral’. Fiquei impressionado. Adorei tudo nela. Para mim, era simplesmente uma música excelente. Era brutal, cativante e memorável e eu já podia cantá-la na minha cabeça depois de ouvi-la algumas vezes. Também adorei porque não se parecia com nada do que eu ouvi na rádio Liquid Metal da Sirius XM. Para mim, era algo original, como nos velhos tempos em que eu costumava gravar bandas. Era por isso que as bandas que eu gravava eram contratadas, porque eram originais. E então, ainda por cima, ele me enviou dezenas de outras músicas e elas eram igualmente boas. Eu acho que o Till The Dirt arrasa e só desejo o melhor para a banda. Isto é apenas o começo...”.
O Till The Dirt também já disponibilizou o primeiro single/vídeo do álbum: a faixa-título com a participação do baixista do Testament, Steve Di Giorgio. Assista ao ‘lyric video’ aqui ou ouça a música na sua plataforma de streaming favorita.
Segundo Shaefer a música “foi a primeira das mais de 25 músicas que escrevi para o que viria ser a estreia do Till The Dirt. No entanto, não comecei com a intenção de formar uma nova banda ou um novo álbum, estava escrevendo e gravando ideias pro Atheist durante o confinamento inicial da COVID. Então, quando terminei a demo, enviei para pessoas em quem confio para me darem opiniões honestas, sendo uma delas o extraordinário baixista Steve Digiorgio e outra o lendário produtor Scott Burns. Ambos concordaram que era uma espécie de híbrido, uma espécie de caminho diferente. Inevitavelmente, foi inspirador ouvir o feedback positivo. Scott Burns então concordou em produzir este álbum e Steve concordou em tocar baixo nesta faixa”.
Já o Di Giorgio comentou: “Kelly e eu nos conhecemos desde a época que nossas bandas participaram da coletânea Ranging Death de 1987. Sempre gostei do nível e da precisão com que o Atheist tocava e admirava os vocais multifacetados do Sr. Shaefer. Quando ele me convidou para tocar o baixo numa faixa de seu novo projeto, não tive dúvidas. Claro que sim! Além de ter sido uma decisão fácil pelo fato do meu velho amigo Scott Burns estar envolvido... Kelly me deu a opção de escolher a faixa que mais me agradava. Eu escolhi ‘Outside the Spiral’ por causa dos riffs sinistramente espaciais e a viagem dos vocais. Ambas as qualidades condizem com minhas contribuições no baixo fretless. Uma faixa incrível em um novo álbum incrível... divirta-se!”.