Sysyphus: disco de estreia é lançado pela Cianeto Discos
Na ativa desde 2021, a banda nordestina Sysyphus, de Fortaleza/CE, lançou no início deste ano seu primeiro álbum, intitulado “Absurd”, composto de nove faixas calcadas no Blackned Death Metal. Gravado em 2022, contou com mixagem e masterização do guitarrista Barroso Serra no Maximum Violence Productions, enquanto a capa é assinada por Alcides Burn. Barroso Serra, ao lado de Felipe Ferreira (baixo/vocal), Vinicius Dorneles (guitarras) e Jhoni Rodrigues (bateria) não pouparam peso e agressividade neste mais recente lançamento do selo Cianeto Discos em tiragem limitada em 300 cópias.
Ao mesmo tempo em que a sonoridade do álbum caminha por caminhos obscuros, as letras seguem uma energia similar, evocando os limites da existência humana, convidando o ouvinte a refletir sobre a complexidade da vida e da criação artística. Tais inspirações vem de “O Mito de Sísifo”, um ensaio filosófico escrito pelo autor francês Albert Camus e publicado em 1942. Neste trabalho, Camus explora profundamente as questões da existência humana, do absurdo e da busca pelo sentido na vida. O título do ensaio faz referência a Sísifo, uma figura da mitologia grega condenada pelos deuses a empurrar uma pedra gigante montanha acima, apenas para vê-la rolar de volta para baixo, repetidamente, por toda a eternidade. Camus argumentou ainda que a vida humana é essencialmente absurda. Ele viu o absurdo como a incompatibilidade entre o desejo humano natural de encontrar sentido e significado na vida e a realidade aparentemente indiferente e desprovida de sentido do mundo.
‘Track list’:
1. Oneness and Dispersion (Preludium - Arising of Sisyphus)
2. Acceptance of The Unmeasured
3. Delusional Mimesis
4. Logical Suicide
5. Interludium (Sisyphus Loses His hope)
6. Embracing Solitude
7. Rise and Fall of Sisyphus
8. Perishing Life
9. Fortress of The Absurd (Postludium - Fall of Sisyphus)
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da busca pelo sentido na vida. O título do ensaio faz referência a Sísifo, uma figura da mitologia grega condenada pelos deuses a empurrar uma pedra gigante montanha acima, apenas para vê-la rolar de volta para baixo, repetidamente, por toda a eternidade. Camus argumentou ainda que a vida humana é essencialmente absurda. Ele viu o absurdo como a incompatibilidade entre o desejo humano natural de encontrar sentido e significado na vida e a realidade aparentemente indiferente e desprovida de sentido do mundo.
