O Master’s Call nasceu no berço do próprio Heavy Metal: The Black Country no Reino Unido. O seu EP de estreia intitulado “Morbid Black Trinity”, lançado em 2019, foi muito bem recebido tanto pela imprensa (com críticas muito positivas em revistas como Kerrang, Metal Hammer e Zero Tolerance) quanto pela comunidade metal em todo o mundo e, como resultado, a banda recebeu convites para se apresentar em diversos festivais como Hard Rock Hell Metal, Incineration Festival, Northern Darkness Open Air, Hammerfest, Odyssey To Blasphemy e até mesmo conseguiu uma vaga como atração principal no “New Blood Stage” do Bloodstock Open Air. E é assim que a banda se mostrou como uma obscura força visceral ao vivo, apesar de apenas ter um único EP no seu haver.
Depois de enfrentar a pandemia e várias mudanças na formação da banda, o tão aguardado álbum de estreia “A Journey For The Damned” chegou finalmente ao fim de sua longa jornada. O próximo capítulo está prestes a começar e está pronto para deixar a sua marca no mundo! “Tem sido uma longa jornada com muitos obstáculos para ultrapassar, mas para nós é muito bom finalmente ter chegado ao fim com o resumo de tudo capturado e selado no tempo”, afirma o guitarrista Dave Powell. Durante as gravações do álbum, a banda perdeu três vocalistas no total, acabando o guitarrista John Wilcox como vocalista final. “Então, três vocalistas a menos pareciam uma maldição. Tínhamos a maior parte do álbum escrita e até tínhamos gravado os vocais de algumas músicas com um vocalista que não tínhamos mais. No final, John se ofereceu para trocar a guitarra pelo vocal, o que foi uma mudança muito drástica para nós em termos de dinâmica, já que eu e ele até aquele momento éramos os dois guitarristas, tanto ao vivo quanto nas composições das músicas”, comenta Dave e acrescenta: “No final, enquanto terminávamos de gravar o álbum, tivemos um novo guitarrista, Bear, que no início se juntou a nós para cobrir os shows ao vivo, mas desde então se tornou um membro da banda em tempo integral”.
O Master’s Call convence com uma mistura sombria de tudo o que é extremo, mas com canções ‘melódicas’, diretas e reconhecíveis, que basicamente podem ser descritas como hinos do Black. “Somos uma banda de Metal Extremo que lembra suas raízes e incorpora nelas a nossa mensagem de ‘Heavy Metal Blackened by Death’. Embora todos nós da banda possamos individualmente partir em nossas próprias viagens de descobertas obscuras do Underground Extreme Metal, ainda compartilhamos essa mentalidade unificada”, explica Dave e olha ainda mais para trás: “Quando começamos como um projeto de dois homens, John era mais o cara do Black Metal e eu era mais o do Death Metal. Sempre compartilhamos um amor e respeito mútuo por todos os gêneros de Metal Extremo e isso continuou com o resto dos membros que se juntaram à banda. Watain, Morbid Angel, Immortal, Emperor, Necrophobic, Dimmu Borgir, Slayer, Cradle Of Filth são algumas das nossas bandas favoritas e claro também temos as bandas de Metal Clássico, principalmente as que vêm da nossa terra natal como Black Sabbath e Judas Priest. Eles começaram tudo e isso nos inspira a manter a bandeira de The Black Country hasteada!”.
Liricamente, todas as músicas de “A Journey For The Damned” vão por um caminho semelhante. “Elas tratam principalmente do caminho sombrio e turbulento da vida: as atrocidades, as lutas e as vitórias que encontraremos ao longo do caminho, bem como a espiritualidade e as crenças que nos influenciam enquanto caminhamos em direção à inevitável morte”, comenta John. Para a mixagem e masterização final, a banda foi para a Alemanha para trabalhar com Kristian “Kohle” Bonifer (conhecido principalmente por seu trabalho com o Powerwolf, mas também com bandas extremas como Aborted, Sinister e Agathodaimon) no seu estúdio Kohlekeller Studios. “O que mais se destacou foi o fato dele não ser um mago de um só truque, que mixa o mesmo som para todas as bandas. Cada banda tinha seu próprio som, mas ainda soava apropriado para o subgênero de metal em que se inserem”, reflete Dave e acrescenta: “Como esperado, foi ótimo trabalhar com ele! Ele foi capaz de satisfazer à nossa visão enquanto ainda fazia as coisas à sua maneira. E foi um grande aprendizado para nós também, ele nos deu dicas que sem dúvida irão beneficiar a forma como abordaremos certos elementos em gravações futuras”.
“A Journey for the Damned” é um lançamento da parceria Shinigami Records/Fireflash Records. Adquira sua cópia clicando aqui.