Toxic Carnage: lançado single e ‘lyric video’ de “Pyramid of Death”
Os thrashers do Toxic Carnage chegam ao final de 2023 com o aguardado single e ‘lyric video’ de “Pyramid of Death”, que antecipa o lançamento de seu novo álbum, previsto para o primeiro semestre do ano que vem. Formada em 2008 em Mairinque, São Paulo, a banda tem uma trajetória marcada por destruição musical e uma presença consolidada na cena do Thrash Metal brasileiro. Em 2010, lançaram o EP “Storm of Hate”, contendo nove faixas, incluindo um cover do Kreator. Colaboraram com outras bandas, lançando splits como “Cursed Carnage” em 2013 e “Beer Drinkers and Hellraisers” em 2015.
Em 2016, lançaram a coletânea “Total Carnage”, reunindo o melhor de sua obra até então. Em 2017, deram passos significativos com o single “Violence and Beer” e o split “Preachers of the Fallen Fate” em parceria com a banda grega Rapture. Discutiram mudanças, incluindo logotipo e transição para o Black/Thrash, retornando às raízes de bandas como Toxic Holocaust. Em 2019, lançaram seu primeiro álbum completo, “Doomed From The Beginning”. Durante a pandemia de 2020, divulgaram o single “Nuclear Addiction”, indicando uma evolução sonora. Atualmente, a banda está trabalhando no lançamento de seu segundo álbum, consolidando sua presença na cena thrasher.
Lançado em novembro, “Pyramid of Death” traz Robson Dionisio (baixo/vocal), Roberlei Cristiano (guitarra) e Bruno Campos (bateria) usando e abusando de sua experiência no Thrash Metal, com destaque para a letra da música, que aborda a temática da ganância e do ódio que têm cegado a humanidade ao longo dos tempos. A música fala da manipulação mental ao longo de muitos anos, resultando em uma sociedade segregada. Apresenta a ideia de harmonia como uma utopia simples, permitindo que a humanidade tolere suas próprias correntes, sem perceber que está cega para sobreviver, apenas para terminar a vida em dor. De acordo com Robson Dionisio, “A metáfora de uma pirâmide interminável de morte é usada para descrever a sociedade, onde o lixo daqueles no topo alimenta os que estão abaixo, transformando o mundo em um monte de resíduos. O progresso é comparado a ventos envenenados, pintando o mundo em tons de cinza”.
A arte da capa, condizente com o trabalho, traduz perfeitamente a mensagem da letra, que alerta para a falsa noção de recursos infinitos, enquanto uma minoria (1%) constrói barricadas para se proteger. A visão, sob o ponto de vista da banda, é descrita como trágica, um retrato do fracasso humano, mostrando a imagem da desigualdade e da decadência. A letra destaca a exploração, venda e mentiras que permeiam a vida, resultando em uma existência frustrada e a sensação de ser explorado até o fim, enquanto as engrenagens giram e matam a cada respiração.