Rick Barros: reveladas capa e ‘track list’ do álbum de estreia
O músico e compositor Rick Barros inicia o ano de 2024 quebrando o sigilo sobre a capa do álbum que vem produzindo desde 2021, com arte do ilustrador Ernst Eskelsen. A arte, criada por Ernst Eskelsen em 2021, ilustra um cenário cyberpunk, com ‘easter eggs’, que ambienta a temática do disco.
“‘Reasons For My Vengeance’ (R4MV), embora instrumental, é ambientado em uma estória que iniciei em 2013, com o projeto Meka Force, que trata do embate homem x máquina. O tema não é inédito, especialmente nos dias de hoje, mas a 10 anos atrás não existia toda essa ‘hype’ a cerca dele. Atualmente, o tema evoluiu de uma realidade distópica para um cenário totalmente possível, evocando polêmicas e a necessidade de debates éticos e circunstanciais, além do estabelecimento de políticas de transparência e afinidade com os princípios e interesses mútuos da civilização humana atual em seus territórios e diversidades culturais, preservando a sustentabilidade de gerações futuras. As hipóteses sobre as divergências de interesses políticos e econômicos desse cenário são o estopim do enredo do R4MV. Já foi observado à exaustão, empiricamente, que o processo histórico envolve uma espiral de problemáticas deixadas para resolução de gerações futuras. Um paradigma recente é a velocidade em que a sociedade vem mudando e produzindo novos dilemas, especialmente nos últimos 30 anos, o que nos leva a questionar: qual a capacidade ou nível de interesse atual de resolução dessas questões em tempo hábil? As IAs seriam uma possível solução para esses dilemas ou sua existência tende a um horizonte de eventos a partir do qual a humanidade entrará em um processo de extinção? Haverá um ponto de equilíbrio entre essas hipóteses? O enredo do disco envolve diferentes núcleos, e o meu favorito é o Scorpio Kai: uma referência escancarada à cultura e sonoridade dos anos 80. O núcleo mais ‘cyberpunk’ da estória é também uma homenagem à cultura ‘geek’ dos anos 80 e aos ‘guitar heroes’ da época, como Steve Vai, Joe Satriani, Eddie Van Halen, Randy Rhoads e muitos outros que me influenciaram musicalmente. A capa traz o líder da facção, o Deathstalker, combatendo os sentinelas do Império das Máquinas nas suas fronteiras. Claro que o veículo de combate não poderia ser outro, se não uma motocicleta. Aqui, vale destacar a impressionante técnica do Ernst ao causar o efeito óptico de radiar luz da ilustração, sem falar na proporção dos elementos, na geometricidade dos planos e todo o equilíbrio estético e tonal que resulta o empenho de um artista da envergadura do Ernst. É preciso dizer que, junto ao álbum, desde o início, tenho o desejo de lançar um game e uma HQ para aprofundar ainda mais o público na temática e na minha concepção desse tema, inclusive, utilizando recursos de IA, pois seria interessante que essa estória fosse narrada por um homem e uma máquina. É uma ambição que não pretendo deixar de lado, mas preciso dos recursos e parceiros de trabalho certos. Por hora, focarei na promoção do álbum e realização de shows, workshops e cursos”.
O ilustrador Ernst Eskelsen descreve sobre o processo criativo da arte produzida: “A confecção partiu do briefing temático e do sketch do personagem que o Rick me passou. Para adentrar o clima, gosto de ouvir algumas músicas do álbum para identificar as sensações que a imagem deve transmitir. Por exemplo: se as músicas forem mais agressivas, a criação vai por um caminho mais dinâmico; Se forem mais lentas, deixo a arte mais soturna. Também costumo fazer o ‘world building’ do cenário, imaginar o tipo de ambientação que abriga o personagem. Para o veículo, pesquisei inúmeras motos esportivas e me baseei na Honda Fireblade. Existem diversas referências do mundo real nessa capa”.
Ainda sem data para o lançamento mundial, o álbum contará com 10 faixas e, aproximadamente, 50 minutos de duração. Lançamento físico está em negociação nos territórios Brasil, Japão e Europa, além de participação em coletânea Europeia. As estratégias e negociações de lançamento ocorrem com a assessoria da MS Metal Records, gravadora responsável pelo lançamento do disco ‘Vera Cruz’ (Edu Falaschi), sucesso mundial de vendas e críticas.
Rick Barros é um guitarrista nascido na capital paulista, residente no interior e vem trabalhando na produção de seu primeiro disco solo instrumental. Rick deu início ao trabalho de pré-produção do “Reasons For My Vengeance” (abreviado R4MV) em 2021, quando recebeu o convite da produtora Silvana Paula para fazer parte do cast de seu projeto de circulação cultural: MPB – Metal Pesado Brasileiro (Kiko Loureiro, Noturnall, The Mist, Korzus etc). A partir daí, começou a parceria com o produtor Thiago Bianchi (Noturnall, ex-Shaman) que acompanhou o processo desde a composição das músicas. Em seguida, entraram Raphael Dafras (Edu Falaschi, Almah) no baixo e Marcell Cardoso (Bittencourt Project, Família Lima) na bateria.
‘Track list’:
1. Rising Empire
2. Scorpio Kai
3. Meka Henshin!
4. Symbolic Equity
5. Deathstalker – The Last Hell Crusader
6. E@rth-2
7. Biohazard
8. Mirror of Mine
9. Arcane Heritage
10. End of an Age
Rick conta com o apoio das marcas Blend Guitars, Malagoli Captadores e Royal Enfield Sorocaba.