A jornada do Exhorder, banda formada em 1986, tem se mostrado bem empolgante, porém também bem tumultuada. Depois de uma pausa de vinte e sete anos após seu último lançamento pela Roadrunner Records em 1992, o Exhorder voltou ao jogo em 2019 com um álbum considerado por muitos como um grande candidato na categoria “Melhor Álbum de Retorno”: “Mourn the Southern Skies”, desta vez pela gravadora alemã Nuclear Blast Records. Desde então, e mesmo com altos e baixos ao longo de sua existência, mudanças de formação e a pandemia de 2020-2021, o Exhorder vem se preparando para adicionar mais um álbum à sua discografia. E é assim que, em 2024, a banda apresenta seu quarto álbum de estúdio “Defectum Omnium”, que significa “o fracasso de tudo”. O vocalista Kyle Thomas explica ironicamente que o título do álbum representa o atual estado de coisas em que o mundo se encontra. “O mundo é um fiasco e todos nós somos cúmplices disso”, explica ele. “As pessoas têm falado sobre ‘... vírus nos matando, blá-blá-blá...’, quando na verdade NÓS somos o vírus para a Terra. A Mãe Natureza está simplesmente tentando se livrar das pulgas, e seus ’vírus’ são os anticorpos que nos combatem. A Terra sobreviverá, e nós nos juntaremos em breve aos dinossauros, mamutes lanudos e tigres dentes-de-sabre nas aulas de história”.
Produzido pela própria banda e mixado por Jens Bogren, “Defectum Omnium” é uma volta às raízes do início do Exhorder. A balança se inclinou favoravelmente para a presença do Punk e do Thrash muito mais do que em “Mourn the Southern Skies”. Faixas como “Wrath of Prophecies”, “Forever and Beyond Despair” e “Sedition” são exemplos perfeitos de quando nos referirmos ao início do Exhorder. E como sempre, há também uma forte influência Doom. “The Tale of Unsound Minds” e a assombrosa “Defectum Omnium/Stolen Hope” despertarão o desespero total das profundezas de sua alma. Os grooves densos de Nova Orleans pelos quais o Exhorder é tão conhecido desde o primeiro dia são totalmente inegáveis e se destacam em faixas como “Year of the Goat”, “Under the Gaslight” e “Three Stages of Truth/Lacing the Well”.
Uma característica do “Defectum Omnium” que merece ser destacada é que ele é mais uma jornada e uma experiência do que apenas uma seleção regurgitada de músicas no piloto automático. Contendo altos e baixos como em uma montanha-russa, um ouvinte descreveu o álbum como tendo “... um pouco de tudo para todos”. Como acontece sempre com o Exhorder, é difícil catalogar o álbum dentro de apenas um único gênero, ele é carregado de peso, agressividade, velocidade e malícia. Ele também tem seu mistério, melodia e harmonia em partes iguais, oscilando entre a escuridão e a luz.
Temas que oscilam entre a sobrevivência à opressão, o desespero, a revolução e a frágil esperança conduzem você pela loucura da banda por meio do caminho musical que eles traçaram de forma perfeita.
Com “Defectum Omnium”, o Exhorder está finalmente preparado para alcançar o potencial que sempre pareceu estar fora de seu alcance.
Um lançamento da parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records. Adquira sua cópia clicando aqui.
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Southern Skies”. Faixas como “Wrath of Prophecies”, “Forever and Beyond Despair” e “Sedition” são exemplos perfeitos de quando nos referirmos ao início do Exhorder. E como sempre, há também uma forte influência Doom. “The Tale of Unsound Minds” e a assombrosa “Defectum Omnium/Stolen Hope” despertarão o desespero total das profundezas de sua alma. Os grooves densos de Nova Orleans pelos quais o Exhorder é tão conhecido desde o primeiro dia são totalmente inegáveis e se destacam em faixas como “Year of the Goat”, “Under the Gaslight” e “Three Stages of Truth/Lacing the Well”.
