Korvak: lançado ‘lyric video’ para “Break the Brain Boundaries”
Celebrando um ano do lançamento do segundo álbum, “Chapter II: World’s Duality”, lançado pela gravadora Thrash or Death Records e disponível nas plataformas de streaming, o trio paraibano Korvak apresenta o ‘lyric video’ da faixa “Break the Brain Boundaries”. “A escolha do som para o ‘lyric’ lisérgico teve como base manter nossa constante imprevisibilidade, característica que nos fez conquistar seguidores e fãs de vários subgêneros, principalmente com “Chapter II: World’s Duality’”, revela o vocalista e baixista André Brito.
A parte instrumental de “Break the Brain Boundaries” surgiu em uma tarde de troca de ideias entre o baterista Cláudio Montevérdi e o guitarrista Gabriel Pontes. “A junção de ideias fluidas e jazzísticas se fundiu às influências de Coroner, Gorguts e, claro, do onipresente Black Sabbath, com a emulação da linha clássica ‘All right now!’”, detalha Brito, que imergiu-se no universo de referências ao tema, desde a óbvia “Sweet Leaf”, passando por Sleep, Planet Hemp, Bad Brains, até Racionais MC’s, Cypress Hill, Bob Marley e Peter Tosch.
Confira o ‘lyric video’ de “Break The Brain Boundaries”, coproduzido pelo motion designer e animador 2D Uri Monteiro, clicando aqui.
Brito explica sobre a temática de “Break the Brain Boundaries”: “Enfrentando uma política punitiva e repressiva, que se mostra ineficaz e com impactos devastadores, a sociedade brasileira trava uma batalha contra o retrocesso opressivo. Como consequência, vemos um aumento no encarceramento, superlotação das prisões e um ciclo de mais criminalidade e violência. É crucial que o debate saia do âmbito de uma agenda moralista e se volte para uma pauta que priorize os direitos fundamentais desde sua origem”.
Explorando o Death e Thrash Metal fora da obviedade, com linhas de progressividade e psicodelia, o trio de Campina Grande conta com dois EPs, um split e dois álbuns full. “Nosso som traz referências de Death, Coroner, Testament, Slayer, Kreator, Destruction, Voivod, Black Sabbath, Rush e outros nomes da música pesada, mas costumamos falar que fazemos um Metal ‘old school futurista’, pois também englobamos influências de outros subgêneros e estilos não só do Metal. Essa ideia se baseia em mesclar elementos musicais locais, sendo o ‘underground’ brasileiro”, conclui Brito.