Segregatorum faz Ripper Owens voltar ao Metal Extremo em novo single
Lucas Lazzarotto, vocalista da banda gaúcha de Death/Doom Metal Segregatorum, resumiu o sentimento em relação a “Last Night of the World”, segundo single que antecipa o novo álbum, “Path Worse Than Death”: “Acredito que Tim Ripper Owens tinha saudade do Metal Extremo e se sentiu muito bem cantando Death Metal”. Segundo Lazzarotto, o vocalista americano, conhecido por passagens pelo Judas Priest, Yngwie Malmsteen, Charred Walls of the Damned, Dio Disciples, Iced Earth e outros, agregou à composição com seus berros característicos. “O timbre de Ripper fez uma dobradinha interessante com a minha voz. O trabalho dele na banda de Heavy/Thrash Charred Walls of The Damned, em que as linhas são mais agressivas e dramáticas, combina conosco”, analisou.
Gravado no SoundStorm Studios (Bento Gonçalves/RS), o single conta com produção a cargo de Ernani Savares, mixagem e masterização de Adair Daufembach e arte de capa de Aurélio Lara, da DesignLara Artworks (Ode Insone, Paradise In Flames, The Ordher). “Last Night of the World” conta com a presença do baterista Thiago Caurio (Distraught, Atomic Elephant), baixo de Alex Carrion (Vikram), além do guitarrista Eduardo Vignatti. “Thiago fez uma linha de bateria com um groove arrastado fantástico, que fica evidente no interlúdio. Combinado com a linha de baixo precisa caprichada de Alex, formou uma cozinha avassaladora! Além disso, considero o solo de Eduardo o mais memorável e épico dentre todas as músicas do álbum”, descreve Lazzarotto. “A música é arrastada e densa, um melodrama que me traz à mente bandas como October Tide e a violência do Asphyx, e pode remeter outras mais tradicionais de Doom, como o próprio Trouble”, completa.
A letra narra o sofrimento, a solidão e a melancolia de uma pessoa em seu último dia no mundo. “Mesmo com um tema tão tenso, a voz de Ripper ainda transmite um impulso de vitalidade, que me faz imaginar um momento de aflição que nunca termina”, observa o vocalista.
Confira o ‘lyric video’ de “Last Night of the World” feat. Tim “Ripper” Owens, produzido por Marcelo Silva, clicando aqui.
O novo álbum, “Path Worse Than Death”, promete agradar os aficionados pelo Death Metal ‘old school’, além de ter influências de Doom Metal, caracterizado por momentos densos e arrastados. Além disso, traz solos alucinados e mudanças rítmicas típicas do Prog Metal, combinando uma abordagem moderna com um toque nostálgico das raízes da cena sueca do Metal Extremo dos anos 90.
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Charred Walls of the Damned, Dio Disciples, Iced Earth e outros, agregou à composição com seus berros característicos. “O timbre de Ripper fez uma dobradinha interessante com a minha voz. O trabalho dele na banda de Heavy/Thrash Charred Walls of The Damned, em que as linhas são mais agressivas e dramáticas, combina conosco”, analisou.
tema tão tenso, a voz de Ripper ainda transmite um impulso de vitalidade, que me faz imaginar um momento de aflição que nunca termina”, observa o vocalista.
