Quando Rodson Lemos e Nilmon Filho reativaram a banda de Thrash Metal Killrape e apresentaram o ‘lyric video’ de “Whore of Babylon”, criou-se a expectativa para o lançamento do novo álbum, “Corrosive Master”, que agora se encontra disponível nas plataformas de streaming. A faixa-título começa de onde parou o álbum “Corrosive Legion” (2011), com o riff final tocado ao contrário mesclado com o grito “Die” que fecha o disco. Esse riff, com a ordem invertida das notas musicais, se torna o refrão da epopeia Prog-Thrash de 14’58, “Corrosive Master”. Ela narra o domínio total na Terra do filho de Lúcifer, apresentado em “Corrosive Birth”.
Já “Cyanide Temple” é inspirada no suicídio em massa de membros da seita religiosa liderada pelo pastor norte-americano, Jim Jones, em 1978. Mais de 900 seguidores morreram envenenados com cianeto a mando de Jones. “Praise the Bomb”, por sua vez, tem uma letra inspirada na trama secundária do filme “De Volta ao Planeta dos Macacos”, de 1970, onde humanos sobreviventes de uma guerra nuclear cultuam como Deus uma ogiva atômica. Além de “Cypher” e a curta e rápida “Fuck till Death”, a mais Thrash de todas é a sexta faixa, “Rising Storm”, que fala sobre o naufrágio de um navio pirata.
A imagem da capa é um pedaço da pintura feita pelo artista italiano Giovanni de Modena na Basílica de São Petrônio, no Século 15. Na obra-prima, o Inferno de Dante é retratado com diversos detalhes espalhados pela arte – um desses mostra Maomé sendo devorado por demônios. “Além da pintura ser impressionante, ainda é cercada de história e polêmicas religiosas. A arte resume bem esse conflito Céu e Inferno que algumas letras do Killrape abordam”, explicou o vocalista Rodson Lemos.
“O álbum ‘Corrosive Master’ vem sendo trabalhado desde 2012 e foi gravado e regravado três vezes. É o ‘Chinese Democracy’ do Killrape! Brincadeiras à parte, quero divulgar ao máximo esse trabalho, pois estamos muito orgulhosos com o resultado. E no ano que vem já quero trabalhar no próximo, porque não vamos esperar tanto tempo dessa vez”, concluiu o guitarrista Nilmon Filho, que também gravou baixo e programou a batera.
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de “Cypher” e a curta e rápida “Fuck till Death”, a mais Thrash de todas é a sexta faixa, “Rising Storm”, que fala sobre o naufrágio de um navio pirata.
