Tempusvernum: liberado primeiro EP; lançado ‘lyric video’ de “Shoot Me First”
A banda Tempusvernum, de Bauru, interior de São Paulo, estreia com o lançamento de seu primeiro EP, “Frightened”, composto de quatro faixas, acompanhado de um ‘lyric video’ para “Shoot Me First”. O EP é resultado de três anos de trabalho em estúdio, um período marcado por mudanças de formação e busca por aprimoramento musical. A conclusão desse processo aconteceu no Estúdio Sombrio, onde a banda alcançou o som desejado, classificado pela própria banda como “Metal poético”. “Frightened” traz composições que exploram texturas densas e variações melancólicas, criando uma atmosfera que equilibra vulnerabilidade e intensidade.
Assista ao ‘lyric video’ de “Shoot Me First” clicando aqui.
Formada por Hegle nos vocais, Yuri Bone e Gabrielle Rocha nas guitarras, Marcel Sanches no baixo e Lívia Messi na bateria, a banda combina uma ampla gama de influências musicais. Hegle explora estilos como Nu Metal, Metal Progressivo e Melódico, enquanto Lívia Messi traz elementos que vão do Rock Psicodélico ao Thrash. Gabrielle Rocha acrescenta toques de Metal Sinfônico e Power Metal e Marcel Sanches, que escolheu o nome da banda inspirado em uma música de Enya, contribui com influências de Doom, Sludge e Post-punk. Por fim, Yuri Bone completa o som com influências de Thrash e Death Metal, criando assim uma salada musical calcada nos mais diversos estilos.
O nome Tempusvernum, que significa “tempo primaveril”, reflete a dualidade da banda. Embora possa parecer ‘trevoso’ à primeira vista, o nome representa a combinação da suavidade poética com a intensidade do Metal. Também foi cogitado o nome “Terra Stella”, que está na letra da música de Enya, famosa por seu estilo único, que mistura elementos de música celta, New Age e Pop. As quatro músicas do EP - “A Tale From Long Ago”, “Mystical Call”, “Primavera” e “Shoot Me First” — trazem temas baseados em resistência, autodescoberta e enfrentamento de desafios, refletidos nas interpretações dos músicos.
Essas quatro músicas, embora diversas em seus temas, compartilham a ideia de transformação e busca por algo mais profundo. “A Tale From Long Ago” e “Shoot Me First” lidam com batalhas internas e externas, com a luta pelo poder e os dilemas morais que surgem dessa busca. “Primavera”, por outro lado, oferece uma visão de renovação e esperança, onde a resistência é vista como um caminho para a transformação. De acordo com Hegle, “Mystical Call”, que fecha o trabalho, “propõe uma experiência mais sensorial e espiritual, onde a conexão com a natureza e os instintos humanos mais primitivos levam a uma espécie de êxtase e descoberta”.