Croskill: antecipando novo álbum com o single “Crimson Journey”
A banda potiguar Croskill, nome conhecido da cena do Metal brasileiro dos anos 90, retomou as suas atividades em 2021 e soltou o single “Divisory Illusions” exatos 30 anos após o lançamento do ‘debut’, “Escape Into Fantasies”. Agora, a formação atual, com Rodolfo Carvalho (vocal), Denilton Falcão e Roberto Phrankson (guitarras), Eri Soares (baixo) e Sammy Jr. (bateria), antecipa o novo álbum, “Cognitive Dissonance”, com o lançamento do single “Crimson Journey”, já disponível nas plataformas de streaming pela OffStep/OneRpm.
“Crimson Journey”, que conta com a participação de Felipe Machado (Viper), trata da forma como políticos, líderes religiosos e influenciadores digitais manipulam informações e emoções para transformar pessoas em fanáticos. A letra mostra como o medo e a adoração cega são usados para sustentar ambições de poder, comprometendo o pensamento crítico e degradando a razão e o bom senso. “O pensamento crítico é deixado de lado em troca de uma mesa farta de opiniões prontas e de fácil absorção”, afirma o baixista Eri Soares. “Isso enfraquece a inteligência e o bom senso, dando aos poderosos o controle do discurso e espalhando caos enquanto escondem suas verdadeiras intenções”, acrescenta.
Musicalmente, “Cognitive Dissonance” mantém o estilo singular do Croskill, com compassos incomuns como 7/4 e 15/8, mudanças repentinas de andamento, duetos de guitarra e variações dinâmicas que exploram diferentes climas e atmosferas. A sonoridade mescla influências do Metal Tradicional, Thrash Metal, Progressivo, Classic Rock, Fusion e até sutis referências à música nordestina, com ecos de nomes como Queensrÿche, Fates Warning, Voivod, Mercyful Fate, Tool, Mastodon, Porcupine Tree, Radiohead, Rush, Eloy, King Crimson e Black Sabbath.
Produzido, gravado e mixado pelo baixista e fundador, Eri Soares, em seu estúdio Frog’s Lab, “Cognitive Dissonance” busca um equilíbrio entre a modernidade e a estética sonora dos anos 80 e 90. Com 12 faixas, o repertório reúne composições de Eri Soares, parcerias com ex-integrantes de diferentes fases do grupo e colaborações da atual formação. “O disco está na fase final de mixagem e estamos correndo contra o tempo para tentar lançar a versão física ainda este ano pelo selo carioca Dies Irae, que mais uma vez acreditou no potencial do Croskill e nos deu todo o apoio necessário”, conta Eri Soares.
A temática de “Cognitive Dissonance” traz um conteúdo político e social contundente, abordando fascismo, intolerância, discursos de ódio e a busca desenfreada por poder, muitas vezes em detrimento da ética, da ciência e da dignidade humana. “As letras funcionam como observação e crítica às adversidades enfrentadas diariamente, sobretudo por minorias como os povos originários”, afirma Eri Soares. “Falamos sobre a ganância de políticos e líderes religiosos, denunciamos o massacre dos indígenas e relembramos a tortura durante a ditadura. Também abordamos o cancelamento nas redes sociais e questões da psique humana, como depressão e dependência química. Acreditamos que a arte é um espaço para criticar e expor as feridas de quem coloca seus interesses acima da humanidade”, acrescenta o baixista.
“Cognitive Dissonance” está na fase final de mixagem e a banda pretende soltar a versão física ainda este ano pelo selo carioca Dies Irae. “Ainda este ano queremos lançar mais dois singles e um clipe, antes mesmo do álbum físico. Para o próximo ano, a meta é colocar o disco nas ruas em CD e vinil e tocar o máximo possível, tanto no Brasil quanto fora do país”, conclui o guitarrista Denilton Falcão.
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composições de Eri Soares, parcerias com ex-integrantes de diferentes fases do grupo e colaborações da atual formação. “O disco está na fase final de mixagem e estamos correndo contra o tempo para tentar lançar a versão física ainda este ano pelo selo carioca Dies Irae, que mais uma vez acreditou no potencial do Croskill e nos deu todo o apoio necessário”, conta Eri Soares. 
