Eloy Fritsch: lançado videoclipe da música “Artificial Intelligence”
O compositor gaúcho Eloy Fritsch acaba de lançar um videoclipe para a música “Artificial Intelligence”, presente originalmente no álbum “Epic Synthesizer Music Vol.2”, lançado em 2023 e que ganha agora este vídeo com imagens relacionadas ao tema. Esta nova produção do tecladista gaúcho não é apenas uma experiência sonora e visual, mas também um convite à reflexão sobre o papel crescente da inteligência artificial (IA) em nosso cotidiano.
Assista ao vídeo de “Artificial Intelligence” clicando aqui.
Apesar do título da música, Eloy Fritsch não utiliza Inteligência Artificial para compor: todos os instrumentos e as vozes sintéticas são tocados e gravados por ele. Com um ar de ficção científica, a versão original da música segue a linha da banda alemã Kraftwerk e foi gravada em CD e lançada pela gravadora europeia Groove Unlimited em 2020.
A música eletrônica e o videoclipe exploram a dualidade da IA: por um lado, uma ferramenta poderosa capaz de otimizar processos, avançar a ciência e auxiliar o ser humano em inúmeras áreas do conhecimento; por outro, um agente de transformação que nos força a repensar nossa própria identidade e o futuro da sociedade. A obra de Fritsch nos lembra que, embora a tecnologia possa parecer fria, ela é, na verdade, um reflexo de nossa capacidade de inovar e criar.
Eloy Fritsch comenta: “Tentei produzir um clima Sci-fi e uma sonoridade robótica e sintética para representar a máquinas, robôs e redes neurais que estão auxiliando cientistas em avanços para a humanidade. A meu ver, a inteligência artificial representa um ponto importante na história porque pode expandir nossas capacidades cognitivas. Ela nos permite analisar vastos volumes de dados, identificar padrões complexos e resolver problemas de maneiras que seriam impossíveis para a mente humana sozinha. Por isso achei um tema inspirador e condizente com o uso de sintetizadores e o vocoder para a performance”.
Fritsch complementa: “Essa música me lembra o quanto aprendi sobre o assunto durante o mestrado em Inteligência Artificial que fiz nos anos 1990. Desde aquela época, na minha visão, os robôs e sistemas de IA estavam se tornando parceiros em diversas áreas como a medicina, onde auxiliam no diagnóstico de doenças. Essa colaboração não deve ser usada para simplesmente substituir o ser humano, mas sim liberá-lo de tarefas repetitivas e burocráticas, permitindo que se concentre na criatividade, na empatia e nas habilidades interpessoais que nos tornam únicos. Cabe a nós, enquanto seres humanos, fazermos as escolhas éticas e sábias sobre esse novo recurso e suas possibilidades”.
Por fim, o compositor complementa: “Espero que a música ‘Artificial Intelligence’ inspire as pessoas a ver essa tecnologia não como uma ameaça, mas como uma oportunidade de moldar um futuro em que a colaboração entre humanos e máquinas pode levar a novas descobertas e a uma sociedade mais próspera e consciente. É um lembrete de que, no final, o poder da inteligência artificial está em como nós, como seres humanos, escolhemos usá-la”.
Além disso, o músico também está divulgando seu novo álbum, “Dragons and Wizards”, lançado em julho e composto de sete faixas inéditas.
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