A banda catarinense Choque lançou oficialmente seu primeiro álbum, “Terra do Não”, em 31 de outubro de 2025, disponível em todas as plataformas digitais e no Bandcamp.
Originária de Rio do Sul, a banda mescla Thrash e Groove Metal, com riffs agressivos, grooves marcantes e letras que abordam protestos, lendas urbanas e questões sociais da região. Influenciada por nomes como Pantera, Down, Machine Head, Soulfly e os primeiros trabalhos dos Raimundos, a Choque imprime em seu som peso, identidade catarinense e uma atitude visceral, refletindo o espírito do Underground.
Idealizada há dois anos por Rodrigo Mazera, a banda consolidou sua formação com Rafhael Jorge nos vocais, Adriano Souza no baixo e Mazera na guitarra e produção. Para as gravações, contou com Erik Correa na bateria, enquanto Róbson Pontes, reconhecido com relevância na cena catarinense, assume as baquetas para os próximos shows, acrescentando experiência e força à proposta do grupo.
O álbum foi totalmente produzido, gravado, mixado e masterizado por Mazera em estúdio próprio, refletindo uma entrega completa aos detalhes e à sonoridade da banda. “É um disco feito na raça, sem patrocínio, sem atalhos — apenas com paixão e verdade. Cada música tem alma própria e carrega o DNA do Metal catarinense: pesado, honesto e direto”, comenta Mazera. Cada faixa reflete a intensidade e a autenticidade da Choque, desde a energia crua de “Revolução” até a densidade emocional de “Ninho de Cobra”, por exemplo.
Ouça “Terra do Não” na sua plataforma digital favorita clicando aqui.
“Terra do Não” percorre sete faixas que exploram histórias e personagens do cotidiano e da memória local. A faixa-título propõe uma reflexão sobre a vida dos andarilhos e a indiferença da sociedade, enquanto “Cobrador de Contas” conta a trajetória de um matador de aluguel nos anos 70. Em “Nego da Beira”, a banda aborda resistência e injustiça social no contexto histórico da comunidade da Beira, em Rio do Sul, durante as décadas de 1930 a 1950. Outras faixas, como “Doutor Cuzão” e “Bando de Loucos”, misturam sarcasmo, caos e crítica social, sempre sustentadas por riffs precisos e grooves contundentes que reforçam a assinatura sonora da Choque.
Rafhael Jorge reforça o espírito do álbum: “Cada letra é um grito, cada riff é uma resposta. A Choque não vem para repetir o que já existe — vem mostrar que o metal nacional ainda tem voz, peso e propósito. ‘Terra do Não’ é o som de quem não se encaixa, mas acredita na força da arte como resistência”. A conexão entre os músicos é clara em cada faixa, resultado de uma parceria sólida e de uma entrega visceral à música pesada.
Com o lançamento, a Choque já se prepara para levar o álbum aos palcos em 2026, prometendo performances cheias de energia, peso e autenticidade, mantendo viva a essência do Metal Underground catarinense. “Nosso objetivo é entregar shows que reflitam o que o álbum representa: verdade, atitude e intensidade em cada nota”, afirma Mazera.
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título propõe uma reflexão sobre a vida dos andarilhos e a indiferença da sociedade, enquanto “Cobrador de Contas” conta a trajetória de um matador de aluguel nos anos 70. Em “Nego da Beira”, a banda aborda resistência e injustiça social no contexto histórico da comunidade da Beira, em Rio do Sul, durante as décadas de 1930 a 1950. Outras faixas, como “Doutor Cuzão” e “Bando de Loucos”, misturam sarcasmo, caos e crítica social, sempre sustentadas por riffs precisos e grooves contundentes que reforçam a assinatura sonora da Choque.
