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Entrevistas

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

Recife Metal Law - O seu portal de informação!

 

OBSCURITY TEARS

 

Os primeiros passos da Obscurity Tears se deu no ano de 1994 quando, na cidade de Vitória de Santo Antão/PE, Flávio Brito e José Alves (guitarras) e Wíres Alves (bateria) formaram a banda Smashed Face, que tinha o propósito inicial de fazer composições na linha Doom/Death Metal. Na época a formação foi complementada com Wellington Resende (vocal) e Luciano Rodriguez (baixo). Com o passar do tempo e ensaio as composições da Smashed Face tomaram outro rumo e, assim, houve a necessidade de mudar o nome da banda, passando a se chamar Obscurity Tears, isso no ano de 1997. O primeiro álbum, “Songs for a Black Winter” veio em 2000, e lançado de forma independente. Essa álbum apresentou cinco músicas, que seguiam uma linha Doom/Gothic Metal. Após esse lançamento a banda fez diversos shows, em vários estados nordestinos, além de receber vários elogios da mídia especializada. Apesar disso, as mudanças na formação da Obscurity Tears eram constantes e a banda chegou a findar suas atividades, voltando com tudo após esse período conturbado. Contando, hoje, com Márcia Raquel (vocal), EvandarK e José Alves (guitarras), Flávio Brito (baixo/vocal) e Denes (bateria), a banda vem divulgando a Promo “My Chemical State”, recentemente lançada. Saibamos mais sobre a Obscurity Tears nas palavras do guitarrista EvandarK.

 

Recife Metal Law – No início vocês formaram uma banda com intuito de fazer um som na linha Doom/Death Metal, a qual se chamava Smashed Face. O que os levou a fazer a mudar o estilo para Gothic/Doom Metal e conseqüentemente também a mudar o nome da banda para Obscurity Tears?

EvandarK – Primeiramente gostaria de agradecer o espaço cedido aos que fazem o Recife Metal Law. Bem, no início, quando a banda se chamava Smashed Face, nossa escola musical era o Death Metal. Porém bandas como Blasphereion, My Dying Bride e Paradise Lost (antigo) de certo modo já nos influenciavam. Tínhamos uma tendência a cadenciar o som e cada vez mais criar uma atmosfera sombria. Os vocais guturais e os riffs pesadões eram o carro chefe em nossa sonoridade. Com o tempo, a evolução dos músicos e as novas influências nos levaram a usar mais a técnica e a melodia. Daí pra frente foi tudo muito espontâneo; o próprio nome foi mudado para refletir melhor a idéia do que queríamos expor em nossas músicas.

 

Recife Metal Law – Sendo a Obscurity Tears a única banda Pernambucana no estilo Gothic/Doom Metal, como é para vocês tocar esse estilo em nosso Estado?

EvandarK – Bem, não acho que hoje em dia somos a única a fazer esse estilo. Hoje temos bandas que tem sonoridades semelhantes, porém atualmente não classifico nosso som como Gothic/Doom Metal, pois essa denominação se enquadra melhor no trabalho que fazíamos antes, na época que gravamos nosso primeiro CD, o “Songs for a Black Winter”. Na época fomos à primeira banda de Metal do estado (e talvez do Nordeste) a ter uma mulher nos vocais, além de outros elementos como sintetizadores e violino. Na época o estilo era totalmente novo por aqui, e as idéias que tivemos pra gravar o “Songs for a Black Winter” foram geniais para aquele período. Atualmente os estilos até se confundem. Usa-se de tantas denominações que chega a ser difícil entender o que cada banda toca. Preferimos nem classificar, apenas deixamos a coisa fluir.

 

Recife Metal Law – Em 2000 vocês lançaram o primeiro álbum da banda intitulado “Songs for a Black Winter”. Como foi a aceitação do público e crítica quanto a esse material?

EvandarK – O “Songs for a Black Winter” foi um álbum que marcou o Metal pernambucano, pois o material é denso, pesado e, pra época, algo inovador na região. Teve ótima divulgação e avaliação por diversos veículos de mídia especializada, sempre obtendo ótimos comentários. Até hoje se encontra na internet sites de outros estados e até de outros países vendendo o material. Além disso, o disco de estréia é sempre marcante pra qualquer banda e tivemos muitos momentos marcantes proporcionados pela boa aceitação do público. Foi graças a essa aceitação que conseguimos fazer grandes shows ao lado de grandes bandas em diversas cidades e estados.

 

Recife Metal Law – Quais os temas abordados pela banda e o quê vocês pretendem passar ao público com a música do Obscurity Tears?

EvandarK – O Obscurity Tears sempre abordou temas pessoais, como conflitos, problemas psíquicos, depressão e solidão. A mensagem é passada na maioria das letras de forma abstrata, de maneira que cada um tenha suas próprias concepções sobre o tema.

 

Recife Metal Law – Recentemente vocês fizeram o lançamento da Promo “My Chemical State”. Gostaria de saber quando de fato começará a divulgação desse novo trabalho e o que os admiradores da banda podem esperar do mesmo?
EvandarK –
A divulgação do Promo “My Chemical State” na verdade já começou, no entanto tivemos alguns atrasos na produção das artes gráficas. Nada demais, apenas algumas semanas a espera do material, mas em poucos dias ele estará disponível.  Sobre o som? Bem, posso adiantar que está muito diferente de nosso primeiro CD. A produção está muito boa, o instrumental está focado nas guitarras, soa mais direto e pesado, porém mais coeso e com belas passagens atmosféricas, climas meio Rock Progressivo década de 70. Outro ponto fundamental está na voz, esse lançamento marca a estréia da Márcia Raquel nos vocais do Obscurity Tears. A Márcia fez um ótimo trabalho e agregou muito valor ao nosso som.

 

Recife Metal Law – Essa Promo conta com quatro músicas, entre elas uma de minhas preferidas, “Ashes of a Paradise”, que já tive a oportunidade de ouvir/ver diversas vezes, ao vivo. Qual música a banda espera que cause maior impacto no público?
EvandarK –
Acho que as músicas estão de certo modo compondo um conceito em comum. Aliás, esse Promo não chega a ser um trabalho 100% conceitual, mas as músicas, letras e até o trabalho gráfico passam um conceito quase que único. Até a seqüência das faixas faz total sentido dentro do contexto lírico. Quanto ao impacto, é difícil prever o que o público vai curtir mais. Espero que todas! (risos)

 

Recife Metal Law – Vocês, atualmente, não vêm tocando as músicas, nos shows, do primeiro álbum. Por qual razão?

EvandarK – Existem vários fatores que nos fizeram ‘abandonar’ por um tempo as músicas do “Songs for a Black Winter”. O principal é que, queremos mostrar o material novo, o novo ‘clima’ da banda, além das músicas do Promo “My Chemical State”. Temos muitas músicas pra mostrar dessa nova fase nas apresentações ao vivo. Outro fator é que em nosso primeiro álbum tínhamos muitos elementos que já não usamos hoje em dia como: violino, sintetizadores e três tipos de vozes diferentes. Tudo isso dificulta e até ‘confunde’ a execução ao vivo das antigas músicas sem os tais elementos. Mas em breve pretendemos voltar a tocar ao menos uma faixa.

 

Recife Metal Law – O Obscurity Tears sempre sofreu com as mudanças em sua formação, chegando até mesmo a anunciar o fim de suas atividades. Quais as dificuldades para se manter uma formação instável no ‘line-up’ da banda? De que forma essas mudanças afetaram no estilo da banda?

EvandarK – As mudanças de formação atrapalharam e atrasaram muito nosso trabalho, durante anos. É muito difícil estabilizar uma formação, tendo em vista que estamos prestes a completar 15 anos de existência. No entanto, a maior parte do problema foi à voz. Sofremos para encontrar alguém que se adequasse e conseguisse cantar nossas músicas de forma a passar o sentimento que elas têm. As mudanças atrapalharam muito, mas por outro lado nos fizeram amadurecer bastante e absorver novas influências, pois cada integrante que passou deixou um pouco de sua musicalidade. Hoje os que estão no grupo têm muita dedicação, criatividade e força de vontade pra tocar o barco pra frente.

 

Recife Metal Law – No próximo dia 17/05 vocês se apresentarão no W:O:A: Metal Battle – Etapa Recife. Quais as expectativas da banda para essa apresentação e como será ‘armado’ o ‘set list’ para esse evento?

EvandarK – Estamos muito felizes em participar desta seletiva. Todas as bandas que irão participar são muito competentes em seus respectivos estilos, e nós ficamos honrados em poder estar na lista. A expectativa é grande, pois acho que independente do resultado, o evento é válido pra todas as bandas. É uma vitrine que pode trazer muitos contatos e oportunidades futuras. Quanto ao ‘set list’, está baseado na atual fase. O novo material é bem enérgico e soa bem ao vivo. Apostamos tudo nessa nova fase do Obscurity Tears e no Metal Battle não será diferente.

 

Recife Metal Law – Obrigado pelo tempo cedido. Deixem um recado final para os leitores do Recife Metal Law...

EvandarK – Nós que agradecemos o espaço e apoio às bandas locais. Aos leitores, digo que se orgulhem das bandas, compareçam aos eventos Underground. As grandes bandas que escutamos hoje não seriam nada se não tivessem esse apoio em seu início de carreira. Até o Metal Battle!!!

 

Site: www.myspace.com/obscuritytears

E-mails: [email protected] e/ou [email protected]

 

Entrevista por Valterlir Mendes

Fotos: Divulgação e Valterlir Mendes

 
 
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