Lacuna Coil: vocalista entrevistada por Femme Metal Webzine
Ed MacLaren, do webzine Femme Metal, recentemente entrevistou a vocalista Cristina Scabbia da banda italiana Lacuna Coil. Confira a seguir trechos da conversa:
Femme Metal Webzine: Depois de dois meses como banda de abertura, vocês agora serão o show principal e terão sets mais longos. Vocês tiveram que mudar alguma coisa musicalmente ou colocar a sua cabeça em ordem?
Cristina: Só muda a sua mentalidade porque, naturalmente, você tem que tocar um ‘set’ mais longo, portanto é mais cansativo para o seu corpo, para sua voz, então você tem que ser mais cuidadoso com o seu corpo, sua voz, seus dedos se você toca guitarra ou sua energia se você é o baterista. Ou seja, nós vamos a ser mais responsáveis com os nossos corpos durante essa turnê porque eu sei que vamos a usar a nossa energia até o limite em cada noite. Como eu sempre falo, mesmo que você tente facilitar quando você está lá em cima, é impossível. É simplesmente impossível. Nós damos tudo o que temos no palco.
Femme Metal Webzine: É mais vantajoso tocar como banda de abertura que como banda principal?
Cristina: Quando você é a banda principal, você sabe que as pessoas que assistem são seus fãs, então eles conhecem a sua música. Quando tocamos como banda de abertura, você tem a oportunidade de conquistar um novo público que no futuro irão a seus shows. Assim, qualquer turnê é útil para espalhar a sua música e que as pessoas conheçam a Lacuna Coil. [...]
Femme Metal Webzine: Você acha que tem feito alguma coisa diferente com [o álbum “Dark Adrenaline”] em comparação com o material anterior ou você está apenas fazendo o que você faz de melhor?
Cristina: Eu acho que ele é diferente, mas nós não ficamos pensando em fazer um som diferente, porque quando estamos compondo um novo álbum não ficamos pensando. Apenas deixamos a inspiração fluir e fazer as coisas para nós mesmos. Não é que nos sentamos à mesa e dizemos: “Ok, o último álbum foi desta forma, por que não tentamos fazer isso?”. Não funciona assim, o processo é completamente diferente [...] Ele não tem que ser do jeito que os fãs querem e, pessoalmente, acho que é por isso que somos interessantes para muita gente. Podemos ter perdido alguns fãs, mas ganhamos outros novos. [...]É revigorante evoluir e não apenas ficar preso na mesma coisa uma e outra vez. E este álbum, definitivamente, é o mais obscuro e o mais pesado que fizemos até agora, mas não é isso que tínhamos em mente no momento de compor.
Leia a entrevista na íntegra (em inglês) clicando aqui.
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