Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

Publicidade RML

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

 
   
Capa
Entrevistas
Equipe
Mural
News
Contato
Reviews
CD's
DVD's
Demos
Magazines
Shows
Multimídia
Fotos
Links
Bandas
Zines
Gravadoras
Rádios
Diversos

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

 
Untitled Document
 
 

Versão para impressão .

Enviar por e-mail .

Receber newsletter .

Versão PDF  .

Relatar Erro [erro]

 

Entrevistas

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

Recife Metal Law - O seu portal de informação!

 

ETERNAL FALL



Já se vão quatorze anos desde sua formação, e mesmo trilhando um caminho árduo desde os primórdios, a banda mineira de Doom Metal Eternal Fall continua firme e forte, tocando ao vivo e fazendo seus lançamentos de forma independente. A banda tem em seu currículo duas Demos e dois álbuns lançados, sendo que, atualmente, se encontra trabalhando em seu terceiro full lenght, o qual, inclusive, já tive a oportunidade de ouvir algumas músicas, as quais mantêm a proposta da banda, que é de fazer um som denso, carregado e melancólico, mas sem deixar de soar pesado. Na entrevista a seguir o baterista Luiz Gustavo nos fala um pouco sobre o Eternal Fall, desde sua fundação até os dias atuais...


Recife Metal Law – O Eternal Fall surgiu no ano de 1995 e já no ano seguinte lançou a Demo “Master Blessing”. O início da banda parece ter sido bem produtivo, em termos de composições, já que não demorou tanto a lançar seu primeiro material. Como foi o início do Eternal Fall?
Luiz Gustavo –
É verdade. E ainda temos músicas daquela época que não chegamos a lançar. O nosso início foi em abril de 1995 com a união de amigos de bairro, que desde cedo já ouviam Heavy Metal e tinham o sonho de um dia fazer parte de uma banda e de tocar como nossos ídolos – Black Sabbath, My Dying Bride, dentre outras. Com o passar do tempo descobrimos que poderíamos ter nosso próprio estilo e assim criamos a nossa própria identidade. Temos como base nossos ídolos, mas procuramos fazer um som totalmente independente, sem que parecêssemos com nenhum deles. Passamos pelas dificuldades que toda banda passa: falta de dinheiro para ensaiar, dificuldade para encontrar instrumentos adequados para o som na época, etc.

Recife Metal Law – A proposta da banda sempre foi trilhar o caminho do Doom Metal, um estilo que até hoje não é tão difundido no meio Heavy Metal. Quais são as maiores dificuldades em se manter uma banda de Doom Metal?
Luiz –
Nós gostamos muitos das bandas desse estilo, mas nunca foi nossa intenção sermos denominados como uma banda de Doom Metal. Na verdade o nosso público nos identifica como Doom Metal, mas para nós a Eternal Fall é uma miscelânea de vários estilos dentro do Metal. Acreditamos que isso se deve pela temática das letras, mas pode-se perceber que cada música possui um estilo único, exatamente para que o nosso trabalho não seja limitado ao rótulo Doom Metal. As dificuldades, na verdade, existem para todos os estilos musicais, mesmo porque sabemos que no Brasil qualquer banda que não tenha o apoio de uma gravadora encontra dificuldades, já que o Heavy Metal em geral é pouco valorizado em nosso país.

Recife Metal Law – Antes de lançar o seu primeiro full lenght, a banda lançou duas Demos, a já mencionada “Master Blessing” e “Ministers of Mayhem” (1997). De que forma essas Demos ajudaram na divulgação do nome Eternal Fall?
Luiz –
Esses dois trabalhos foram lançados numa época em que a divulgação das bandas era feita ainda em fitas K-7 e por meio de cartas, pois a internet, na época, ainda não era de fácil acesso como atualmente. Então todo o processo, desde a gravação a divulgação, era feito mesmo ‘na raça’. Nós distribuíamos várias cópias desses dois trabalhos para todo o Brasil e América do Sul, sendo que a nossa intenção era divulgar a banda sem que houvesse retorno financeiro. Isso nos fortaleceu e fez com que o Eternal Fall se tornasse o que é hoje.

Recife Metal Law – Em 2003 foi à vez do primeiro álbum “...And in the Forbidden Sky”. Como foi a divulgação desse álbum e a recepção na época? Ele ainda é divulgado?
Luiz –
“...And in the Forbidden Sky” foi um álbum que deu vida à Eternal Fall e ajudou muito a consolidar o nome da banda. A recepção foi ótima: nos rendeu uma boa vendagem, shows, participação em coletâneas e entrevistas em mídias especializadas, dentre outros. O álbum ainda é bem procurado, principalmente pelas pessoas que adquirem os CDs mais recentes e tem interesse em conhecer o nosso trabalho por completo.

Recife Metal Law – “Under the Mind’s Sheet” é o segundo álbum, e foi lançado em 2007. Esse sim continua sendo divulgado. Quais as diferenças principais entre o primeiro e o segundo álbum?
Luiz –
“Under the Mind’s Sheet” foi um álbum mais trabalhado, já que tivemos mais tempo durante o período de gravação. Procuramos ser mais cuidadosos com cada detalhe, levando em consideração toda a experiência que adquirimos com o “...And in the Forbidden Sky”.  Por ser um álbum mais minucioso, empregamos um maior requinte de sentimentos e melancolia em nossas músicas, tendo em vista o amadurecimento musical da banda.

Recife Metal Law – No primeiro álbum consta a música “Cego”, cantada em português. No segundo mais duas músicas em português, “Angústia Suprema” e “Amaldiçoado”. Essas músicas apresentam uma carga muito forte de melancolia, tanto na interpretação vocal, como no instrumental. Vocês já pensaram em compor um álbum apenas com músicas em nosso idioma?
Luiz –
No novo trabalho, “Soul’s Fragments”, terá também uma música em português. Na verdade não havíamos planejado que acontecesse dessa forma, mas quando testamos com a letra em português percebemos que elas se encaixaram perfeitamente e decidimos manter dessa forma. Tudo isso aconteceu de uma forma bastante natural, durante o processo de composição/ensaios. Não descartamos essa possibilidade, mas por  hora ela é uma idéia para o futuro, porque para isso teremos que abordar um tema muito específico e contar com uma combinação de sentimentos e idéias que, além de complexas, estejam em harmonia com as melodias.

Recife Metal Law – Em “Under the Mind’s Sheet” consta uma música instrumental chamada “Zahir”. “Zahir” é um termo originado da tradição islâmica. Qual foi a razão para nomear essa instrumental com esse título?
Luiz –
“Zahir” é uma palavra árabe que significa algo ou alguém que domina completamente a nossa mente, que está sempre presente nos nossos pensamentos e que não conseguimos esquecer. E foi mais ou menos isso que tentamos passar nessa música instrumental. Ela tem algo de místico e penetrante nos efeitos e nos acordes existentes na música.

Recife Metal Law – Ambos os álbuns foram lançados de forma independente, e apesar de serem considerados full lenght não foram prensados de forma profissional. Isso não chega a atrapalhar na hora de divulgar os materiais?
Luiz –
De certa forma dificulta sim. Quando um álbum é lançado por um selo ou gravadora o alcance do trabalho (divulgação) é muito maior. Mas fazer a divulgação de forma independente tem as suas vantagens também. Tudo nesses 15 anos de banda foi feito de forma independente, apesar de toda a dificuldade que é manter uma banda no Brasil. Lógico que se tivéssemos o apoio de uma gravadora ou selo o alcance do nosso trabalho seria muito maior, e poderíamos contar com todo o profissionalismo de quem já está no mercado musical. A parte boa em ser independente é podermos empregar o jeito Eternal Fall de ser em tudo aquilo que fazemos – desde a produção até a distribuição. Claro que estamos abertos a propostas futuras com selos e gravadoras, que sempre serão bem vindas, pois isso contribui para o crescimento da banda. O mais importante em se lançar um material - seja ele independente ou não - é que o trabalho seja de qualidade, desde a arte gráfica e gravação até a distribuição.

Recife Metal Law – A banda já vem trabalhando para fazer um novo lançamento. Já recebi uma prévia do que vem a ser o próximo trabalho de vocês, e noto que a banda continua fincada em suas raízes, evoluindo, porém sem se afastar de sua proposta original. O que podemos esperar desse próximo material do Eternal Fall?
Luiz –
Sim, estamos iniciando a divulgação de “Soul’s Fragments” e com esse trabalho nos preocupamos muito em ser nós mesmos, ou seja, amamos o que tocamos e nada vai mudar isso. Podemos dizer que este trabalho tem um nível emocional muito forte, pois foi gravado em um período que todos nós passávamos por várias situações em nossas vidas, o que nos uniu muito como banda e como amigos. Os temas são reflexos destes acontecimentos pessoais e por isso nos preocupamos muito também com todo o processo de gravação e mixagem, para que o CD transmitisse exatamente o que queríamos passar em nossas composições. Por isso, podemos dizer que hoje a Eternal Fall é uma banda muito mais pesada e coesa.

Recife Metal Law – Ele será lançado, também, de forma independente ou a banda já está à procura de selos para fazer o lançamento?
Luiz –
Inicialmente estamos abertos a negociação com selos, distros e gravadoras na tentativa de conseguir algum contrato. Mas caso não aconteça desta forma, não vejo problema algum em lançar o EP de forma independente, uma vez que tudo que conseguimos até hoje foi dessa forma.

Recife Metal Law – Espaço aberto para suas considerações finais...
Luiz –
Agradecemos ao Recife Metal Law pelo apoio e espaço, e ao grande Valterlir Mendes pelo apoio e amizade em todos esses anos. Aos nossos fãs: obrigado pela força e dedicação em todos esses 15 anos de banda! Entrem em contato conosco!

E-mail: [email protected]
Site: www.myspace.com/eternalfallband

Entrevista por Valterlir Mendes
Fotos: Divulgação

 
 
Busca no site
 
Veja tamb�m